A arquitetura moderna é um estilo arquitetônico que surgiu no início do século XX, através do movimento modernista. Ela foi revolucionária a ponto de influenciar diversas outras obras.
Essa é forma de projetar edificações que prezam pela simplicidade e, ao mesmo tempo, são úteis, racionais e funcionais.
Esse conceito é baseado na liberdade de criação, resultando em construções surpreendentes e com um design à frente do seu tempo.
Para conhecer a história da arquitetura modernista, compreender suas características e formas de aplicação, acompanhe este artigo!
O que é a arquitetura moderna?
A arquitetura moderna (ou modernista) é um estilo arquitetônico surgido na primeira metade do século XX, como parte componente do modernismo. Para entendê-la, precisamos conhecer um pouco sobre esse movimento.
Com aspecto cultural, artístico e literário, ele procura romper com a tradição. Assim, prezar pela liberdade na criação de formas e a insubordinação contra as autoridades.
Na época, os modernistas queriam criar uma nova cultura a partir da revisão de conceitos considerados ultrapassados. Com isso, as áreas da literatura, design, artes plásticas, cinema e, claro, a arquitetura, foram fortemente impactados.
Neste último setor, o movimento é externalizado pelo minimalismo. Nele, a simplicidade e a valorização das formas geométricas ganham espaço.
Fatores como racionalismo, funcionalidade dos projetos e a aplicação inovadora de materiais construtivos também são características marcantes.
Logo, o uso do concreto armado, do aço, das esquadrias de alumínio e do vidro tornaram o movimento único na história da arquitetura.
A arquitetura moderna foi tão intensa que até hoje influencia diversos outros estilos arquitetônicos, caso da arquitetura pós-moderna e contemporânea.
Características da arquitetura moderna
A arquitetura moderna surgiu com a busca de um estilo “livre”, formas geométricas simples e uso dos novos materiais.
Baseado nisso, é possível indicar várias características marcantes desse movimento nas construções atuais. Entenda!
Foco na simplicidade e na funcionalidade
A realização de obras simplistas e funcionais é um elemento marcante da arquitetura moderna. Nela, os ornamentos e objetos decorativos dão lugar a um design clean, com menos poluição visual.
A proposta é criar ambientes que sejam práticos. Nela, cada elemento deve ter uma utilidade, caso contrário, pode ser eliminado.
Linhas retas
Na arquitetura moderna, linhas retas e bem definidas predominam, resultando em belos edifícios. As formas geométricas bem definidas também são facilmente encontradas.
Ambientes integrados
Outra característica marcante é a maior integração e divisão dos ambientes. Colunas substituem paredes, interligando os diferentes espaços da obra.
Isso permite uma convivência maior entre as pessoas nas construções.
Valorização de espaços livres
Os arquitetos modernistas enfatizam, em suas plantas, os espaços livres.
Além de ser uma forma de integrar os ambientes, essa característica também propicia uma melhor iluminação e ventilação aos espaços.
Uso de aço, vidro e concreto
Bastante relacionado com a Revolução Industrial, o aço, vidro e concreto são materiais que têm grande impacto na estética. Eles a tornam leve, simples e iluminada.
Ambientes iluminados
Esse movimento é marcado pela criação de ambientes sempre bem iluminados, sobretudo a partir da luz natural. Para isso, as grandes janelas, do chão ao teto, sempre se fazem presentes.
Além de introduzir luz nos espaços internos, esse tipo de recurso permite uma integração maior com a paisagem do entorno.
Pilares da arquitetura moderna
O Brasil tem excelentes arquitetos modernistas, como Lucio Costa, Oscar Niemeyer e Afonso Eduardo Reidy.
Mas, o arquiteto suíço radicado na França, Le Corbusier é a grande referência da arquitetura e urbanismo modernos, como destacado neste artigo.
Ele é o criador dos 5 pilares da arquitetura moderna que são a base para projetos de construções modernistas até hoje.
Confira quais são estes pilares e tenha as melhores inspirações:
1. Pilotis
Caracterizado pela estrutura de pilares que eleva o prédio, o pilotis é uma solução que cria um vão livre no térreo.
No Brasil, o exemplo mais clássico desse tipo de estrutura é o MASP (Museu de Artes de São Paulo).
A intenção dessa medida é criar um espaço a mais para a circulação das pessoas.
2. Planta livre
A planta livre se relaciona à criação de espaços com a menor quantidade de paredes divisórias possíveis. A intenção é criar espaços multiuso.
3. Fachada livre
Associado ao tópico anterior, o uso de pilares recuados da fachada permite que ela seja concebida livremente, sem que as aberturas estejam atreladas à estrutura.
Isto é, criam-se novas possibilidades de elaboração dessa parte importante de qualquer projeto.
4. Janela fita
Essa é uma estrutura devidamente projetada para que ocupa de um ponto a outro da fachada, tornando-a livre. Logo, o objetivo é permitir uma maior entrada de sol e ventilação dos ambientes.
Transferindo a janela fita para os projetos atuais, vemos que as esquadrias de alumínio são excelentes ferramentas.
Além de funcionais, resistentes e duráveis, elas também funcionam como um excelente elemento estético, adicionando um toque de elegância e sofisticação às casas e apartamentos.
5. Terraço jardim
O terraço jardim surgiu a partir do princípio da arquitetura moderna em que tudo deve ter uma utilidade. Assim, ao invés de se fazer terraços e tetos inutilizáveis, os modernistas utilizam o último andar para criar um espaço útil, como jardins.
Esse paisagismo busca também recuperar parte da área verde tomada pela edificação, dando um aspecto sustentável às obras.
Saiba mais: Sustentabilidade na construção civil: como colocar em prática?
Formas de aplicar a arquitetura moderna nos projetos
O conceito de arquitetura moderna pode ser facilmente aplicado nas construções atuais, que colocam em maior evidência um estilo minimalista, útil e atemporal.
Algumas são as possibilidades de inovação em projetos. Veja:
- Fachadas amplas e limpas, com um visual mais fluido;
- Telhado embutido, grandes janelas e janelas pivotantes para banheiro;
- Investir em linhas retas e curvilíneas;
- Projetos integrados e funcionais;
- Conceitos abertos e menor divisão entre os ambientes, sem comprometer a funcionalidade e a integração;
- Valorização de espaços com janelas amplas, favorecendo a iluminação natural;
- Simplicidade das formas e espaços;
- Associação das modernas obras com o brise;
- Adoção do minimalismo;
- Aplicação de materiais como aço, vidro, esquadrias de alumínio e, principalmente, o concreto aparente nas construções.
Além destes pontos, é fundamental ter os melhores parceiros para a elaboração e oferta de materiais usados em projetos modernistas. A Rohden é um deles!
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