Mercado varejista e a pandemia: entenda como está esse cenário e seus desafios!

mercado varejista e a pandemia: entenda como está esse cenário e seus desafios!

A crise causada pela pandemia do coronavírus afetou diversos setores da indústria, mas o mercado varejista é um dos que mais sofre com os impactos econômicos.

Muitos donos de empresas do setor têm dúvidas sobre como proceder diante da situação, que acumula quedas nas projeções de compra e venda. 

A preocupação em continuar no mercado exige das empresas uma atitude mais competitiva, que envolve ganhar eficiência e se reinventar.

A seguir, saiba mais sobre os principais desafios do mercado varejista na atual situação, o panorama enfrentado pelos lojistas e quais os possíveis caminhos que podem ser tomados para enfrentá-los! 

Quais os principais desafios do mercado varejista frente à pandemia?

Em muitos países, como Itália, Brasil e os Estados Unidos, os decretos de quarentena já consideram que o varejo alimentício, de construção, médico e outros representam serviços básicos e essenciais, que podem atuar com restrições. 

Isso, porém, não impediu quedas significativas em muitos desses setores. As lojas de materiais de construção brasileiras, por exemplo, sofreram quedas de até 54% no último mês, como alerta o blog Mercado e Consumo

Além dessa dificuldade, as empresas do mercado varejista vêm precisando buscar outras maneiras de conectar-se com as novas necessidades dos consumidores.

Segundo matéria do site Denim City SP, as dificuldades são compartilhadas entre todas ou muitas empresas do setor varejista.

O primeiro aprendizado será relacionado à possibilidade de encurtar distâncias e abraçar oportunidades de venda – sempre atuando com sensibilidade e de acordo com o momento. 

Muitas empresas sabem que a situação requer cuidado nas estratégias de venda, mas a necessidade de comprar não pode sumir da consciência dos compradores. 

O grande desafio das marcas, portanto, será manter o seu poder de engajamento sem perder a ciência de suas restrições. 

Outro problema são os prazos fracionados para a paralisação geral de vendas presenciais, que prejudicam o planejamento dos varejistas. Isso faz com que o setor comece a pensar em massa nas vendas online. 

Uma das grandes preocupações do mercado varejista durante a pandemia, porém, é com o pequeno lojista. Um ano que seria de crescimento para os pequenos negócios acabou sendo cruel – inclusive com muitas demissões.

Além dos prejuízos já sofridos pelos varejistas, a matéria supracitada do site Denim City SP ainda estima que julho seja o pico da falta de demanda por parte dos clientes. 

Por conta disso, além de renovar as estratégias de venda, é preciso considerar as perspectivas negativas também na hora de planejar lançamentos e a organização do varejo na totalidade, prevenindo-se contra consequências ainda piores.

Qual o panorama geral da atual situação?

A crise da pandemia é real e global. De acordo com a Juntos Somos Mais, maior ecossistema do varejo da construção, o impacto de reposição de estoques nos varejos durante o mês de março foi de 13% se comparado a fevereiro. Na 4ª semana de março, essa queda aumentou para 43%. 

A reabertura de lojas essenciais do mercado varejista, como supermercados e farmácias, apresentaram faturamentos acima da média brasileira: 30% e 16%, respectivamente. 

Já no universo do e-commerce, as quedas foram menores. Para materiais de construção, no mês de abril, a queda de faturamento foi de 8%, em comparação à média de 13% de todos os outros setores varejistas. 

Os e-commerces específicos de restaurantes, bares e supermercados se beneficiaram da quarentena: o faturamento médio diário cresceu 106% para bares e restaurantes e 45% para supermercados. 

Na China, empresas já começam a planejar o futuro. Em um estudo da Nielsen, abordado no blog SA Varejo, constatou-se que os clientes mudaram seus hábitos. Isso faz com que a indústria e o varejo adaptem-se para que a crise vire oportunidade.

Essa pesquisa com 10.000 varejistas identificou, por exemplo, que 67% dos varejistas investirão mais em canais e aplicativos online. Já 53% dizem que aumentarão as opções de produtos de saúde e segurança. 

Outra pesquisa com empresas chinesas abordada no blog SA, realizada pela Deloitte, apontou que 46% delas destacam o estresse psicológico dos colaboradores como o principal desafio ligado à pandemia. 

Esse fator demonstra a importância de desenvolver a inteligência emocional dos colaboradores no mercado varejista. Essa prática também acaba estimulando um pensamento mais criativo da equipe.

Outro estudo de uma escola de negócios voltada à economia 4.0, a Conquer, trouxe a conclusão de que a crise vai obrigar as empresas a rever práticas em desuso. Isso afetará desde o manejo das equipes até o resultado de vendas.

Em meio a tudo isso, quais as opções mais práticas que o mercado varejista tem para se manter? Saiba sobre os possíveis caminhos no item seguinte. 

Quais são os caminhos mais viáveis para superar a crise?

Quais são os caminhos mais viáveis para superar a crise?

Diante de tantas mudanças, o setor varejista já vem investido em novas estratégias. Entre os pontos de maior relevância, já se entende que é necessário investir em treinamento, capacitação e eleger os colaboradores mais engajados. 

Além disso, muitos lojistas precisarão aderir aos meios online para continuar seus serviços, ainda que não seja algo imediato. 

Isso envolve vendas, treinamentos de equipe e contato de lojista com cada cliente. Ou seja, muitos estão apostando nas lives, nos vídeos, apresentações e ferramentas do tipo.

Esse universo também aceita muito bem lançamentos e campanhas através de mídias sociais, que já eram capazes de aumentar o engajamento dos clientes antes mesmo da pandemia.

Boa parte do mercado varejista ainda está sob o domínio de outra geração. É necessário tomar a tecnologia como oportunidade de repensar a cadeia de produção e comercialização. 

Outro caminho é aumentar prazos que beneficiem toda a cadeia varejista. É essencial negociar com fornecedores, economizar custos ao máximo, avaliar estoques e rever impostos.

Também é o momento de investir no home office, se atentando às novas necessidades que surgem durante essa adaptação. É hora de se aproximar dos fornecedores, das marcas e realizar negociações sob esse novo olhar.

Você já havia refletido sobre os impactos da atual crise sob o mercado varejista e os melhores meios de superá-la? Se você precisa de alguns insights do que fazer para melhorar suas vendas, confira nosso conteúdo sobre 7 dicas de vendas para você aplicar no varejo!

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