As portas corta-fogo e resistentes ao fogo são duas estruturas muito importantes na construção civil. Projetadas para impedir o alastramento de incêndios, fumaças e gases tóxicos, contribuem para salvar muitas vidas e na redução de edificações que passam por esse tipo de ocorrência.
Vale esclarecer que as duas peças têm objetivo semelhante, ou seja, conter focos de incêndio, possibilitando a evacuação dos seres humanos e a chegada de apoio especializado em mitigar as ocorrências.
Contudo, existem alguns diferenciais que devem ser destacados em cada porta, para esclarecimento de profissionais e consumidores. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto.
Quais as características das portas corta-fogo?
Inicialmente é preciso esclarecer que as portas corta-fogo apresentam estruturas específicas para contenção de fogo em edificações comerciais ou públicas. Em razão da nomenclatura, são comumente confundidas com as portas resistentes ao fogo
O primeiro passo é compreender que esse modelo de porta oferece diferentes níveis de proteção nas edificações. Sendo assim, foram criadas classificações para identificar o tempo que podem suportar focos de incêndio, ou seja: 30 minutos, 60 minutos, 90 minutos e 120 minutos.
Do mesmo modo, é produzido um conjunto de itens que acompanham a prancha e atuam juntos para retardar ou impedir a propagação de chamas e fumaças tóxicas. Os materiais utilizados na construção do kit são: madeira, aço, fibra de vidro e vidro resistente ao fogo, para citar alguns exemplos disponíveis no mercado.
É importante acrescentar que para receberem a identificação de portas corta-fogo, o conjunto é submetido a ensaios que aprovarão ou não, a resistência dos materiais. Portanto, quando aprovados e disponibilizados para comercialização, os kits não entrarão em combustão antes da classificação apresentada.
Complementando as informações sobre o produto, essas portas são recomendadas para edifícios comerciais, instaladas em áreas de saída como: saguões, escadarias, entradas e saídas de imóveis que atuam com fins empresariais.
Quais as características das portas resistentes ao fogo?
A porta resistente ao fogo foi idealizada para atender demandas de edificações residenciais, sendo avaliadas pela resistência ao fogo, por uma temperatura especificada e em determinado período de tempo. Uma informação relevante sobre o produto é que são identificadas como elementos construtivos de proteção passiva contra incêndios.
Sendo assim, a porta resistente ao fogo pode tanto evitar quanto adiar a propagação do fogo, gases tóxicos e fumaças em vários compartimentos. Essa condição permite que os indivíduos e animais, presentes na estrutura, possam sair em segurança, até a chegada dos bombeiros.
Apesar de não oferecerem a mesma resistência da porta corta-fogo, o modelo doméstico é constituído por uma ou duas folhas de madeira, acessórios de instalação e dispositivo de fechamento automático. Assim como o modelo comercial, os itens adicionais devem ser resistentes ao fogo, conforme a classificação indicada.
É válido acrescentar que as portas resistentes ao fogo são recomendadas para os seguintes espaços: portas articuladas e giratórias, portas de correr (horizontais e verticais), portas basculantes e persianas de enrolar. No que diz respeito aos materiais mais utilizados na fabricação, os mais comuns são: portas de madeira, revestidas por madeira e de base mineral, envidraçadas e metálicas.
Quais as diferenças entre as duas portas?
A principal diferença entre a porta corta-fogo e a porta resistente ao fogo começa no modo de manuseio. Dessa maneira, o modelo comercial precisa ser projetado para incluir um mecanismo de fechamento, situado na parte superior da prancha.
É importante acrescentar que para ser considerada corta-fogo, o conjunto deve ser certificado pelo fabricante, após passar por vários testes, incluindo uma simulação de incêndio. Além disso, será possível identificar uma etiqueta que identifica o fabricante, data da fabricação e classificação de incêndio (quanto tempo suporta altas temperaturas.
Em contrapartida, as portas resistentes ao fogo devem contar com dispositivos de fechamento que movimente automaticamente, por meios mecânicos, na posição de fechamento, a fim de garantir a classificação especificada.
Por esse motivo, a prancha deve contar com dispositivos de retenção, que conserve na posição aberta, e ainda, que no caso de incêndios, as liberem automaticamente.
Mais detalhes sobre o modelo estão especificados na NBR 15281, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que trata dos procedimentos recomendados para materiais destinados a unidades autônomas e compartimentos específicos de edificações.
Portanto, agora que você tem mais detalhes sobre as distinções da porta corta-fogo e resistente ao fogo, procure opções de qualidade e que sejam referência no mercado da construção civil.
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