8 dicas para tornar a homologação de fornecedores da sua construtora mais eficaz!

8 dicas para tornar a homologação de fornecedores da sua construtora mais eficaz

Muitas etapas são necessárias para entregar uma obra com sucesso! Do projeto à execução, o planejamento deve ser feito o mais detalhadamente possível para diminuir impactos e prejuízos. Em meio de tantas obrigações e planos, um ponto crucial, e que às vezes é esquecido pelas construtoras, é a homologação de fornecedores. 

A qualificação dos fornecedores – tanto de materiais quanto de mão-de-obra – é uma etapa trabalhosa, mas indispensável para que os orçamentos e prazos da obra sejam respeitados, assim como para garantir a qualidade do imóvel entregue. Entre todos os fatores externos que podem impactar uma obra, os terceirizados são os principais. 

Na contratação de qualquer terceirizado, seja no setor da construção civil ou outro, sabemos que é preciso coletar o máximo de informações e referências do prestador de serviços. Mas para contratar dentro do setor de construção, alguns passos precisam de ainda mais atenção. O que a construtora deve avaliar? Quais pontos precisam ser considerados? Reunimos aqui 8 dicas para tornar o processo de homologação de fornecedores para construção civil mais eficaz e assertivo. 

Homologação de fornecedores

O que é a homologação de fornecedores?

Também chamada de qualificação, validação ou certificação de fornecedores, a homologação é o processo de reunir e avaliar informações e documentos de empresas e terceirizados que prestam serviços para a construtora. Atenção desde aí: a homologação vale para fornecedores de materiais e equipamentos e também para serviços e mão de obra em geral.

O objetivo do processo de homologação é construir uma base para análise de riscos da construtora. Ou seja, é uma forma de garantir a eficiência e segurança em todo o processo de prestação de materiais e serviços. 

Homologação de fornecedores

Como realizar o processo de homologação e quais pontos levar em consideração e analisar para garantir uma certificação de fornecedores mais eficaz na sua construtora? Veja 8 dicas a seguir.

Plano B

Muitas construtoras já têm um grupo de fornecedores confiáveis, que trabalham há um determinado tempo juntos e de forma funcional. No entanto, em caso de imprevisto, é sempre necessário ter cartas na manga. Por exemplo, se há uma situação onde a demanda do setor aumenta repentinamente e o seu fornecedor passa a atender diversas outras construtoras ao mesmo tempo, isso pode gerar atraso ou perda de qualidade na entrega de materiais e serviços. 

Para casos assim, a dica é abrir o leque de fornecedores existentes e verificar outros na sua região ou até mesmo fora, e tê-los cadastrados e qualificados nos seus arquivos, para caso seja necessário acionar. 

Atenção especial aos materiais críticos

Na construção civil, alguns materiais são considerados primários, como aço e concreto. Ou seja, eles não podem faltar e, em caso de atraso, prejudicam muito o andamento da obra. 

Estes materiais são considerados críticos devido ao uso em grande quantidade e a existência de poucos fornecedores qualificados no mercado. Para estes itens, a dica é ter uma gama maior de fornecedores homologados, que possam atender os prazos e fornecer o material com qualidade sempre que preciso. 

Verificação Fiscal

Muitos documentos fazem parte do processo de homologação de fornecedores. É necessário reunir e verificar esses documentos, que devem conter informações básicas que comprovem a regularidade da atuação da empresa no Brasil, os sócios, referências bancárias e comerciais, etc. 

Os documentos necessários para verificação fiscal são: Contrato Social da empresa fornecedora, Cartão de CNPJ, Inscrição Estadual, Inscrição Municipal e Alvará e Licença de Funcionamento.

Fiscalização Tributária

Assim como o item anterior, também é essencial fiscalizar o cumprimento das obrigações tributárias por parte dos fornecedores contratados. Essa verificação evita uma possível responsabilização tributária no âmbito da fiscalização estadual, que pode, por exemplo, atribuir ao contratante o dever de quitar débitos de ICMS do fornecedor.

Como fazer isso? Conforme o blog Sienge, através de Certidões de regularidade fiscal, como a Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União; Certidões negativas estaduais e municipais e outros comprovantes de pagamento de tributos ou obrigações acessórias.

Controles operacionais 

Uma construtora precisa controlar e garantir a saúde e segurança dos funcionários em qualquer obra, não é mesmo? Portanto os terceirizados contratados pela sua construtora também devem estar de acordo com essas normas. 

Verifique se a empresa cumpre as Normas Regulamentadoras específicas do setor, como: NR 18 para segurança e saúde no trabalho, NR-35 para o trabalho em altura, NR-09 com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, NR-07 com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.

Questões trabalhistas

Quem nunca ficou sabendo de uma obra que teve que interromper os serviços por problemas trabalhistas com a mão de obra? Especialmente as menores, de pequeno porte. É preciso muito cuidado e atenção em relação ao cumprimento das obrigações trabalhistas, especialmente quando está contratando de forma terceirizada. 

Solicite documentos como: Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, Certificado de Regularidade do FGTS, Informações de outros processos trabalhistas e documentos específicos dos colaboradores que atuarão na sua obra, como recibos de pagamento dos salários.

Reputação do fornecedor

Durante a homologação, é essencial consultar possíveis danos ligados à imagem da empresa contratada, já que uma ação negativa do mesmo pode impactar na reputação da sua construtora. 

Há muitas situações graves que podem ocorrer no setor de construção civil, como utilização de mão de obra escrava, não destinação adequada de resíduos, entre outras.

Dito isso, é necessário monitorar listas e cadastros públicos de sanções administrativas como: CEIS – Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas; CNEP – Cadastro Nacional de Empresas Punidas; CEPIM – Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas e Acordos de Leniência, disponibilizados no Portal da Transparência.

Processo contínuo

A última dica, mas provavelmente a mais importante: a homologação não pode ser feita apenas uma vez. Ela não é um processo definitivo, mas um processo contínuo, que deve ser atualizado periodicamente pela construtora. 

É preciso ter uma rotina de monitoramento, retomar o processo periodicamente e avaliar a cadeia de prestadores de serviços. 

E então?

Esperamos que com este conteúdo você tenha compreendido quais são as informações mais importantes para realizar a homologação de fornecedores na sua construtora.

Para aprender mais sobre como garantir a qualidade dos seus empreendimentos, confira nosso artigo 7 problemas que sua construtora pode ter ao adquirir Kit Porta Pronta sem certificação!

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