A instalação da porta resistente ao fogo é um detalhe estrutural que muitas vezes passa despercebido entre os usuários de um edifício. Contudo, a aplicação é de extrema importância. Afinal, ela serve para proteger o patrimônio e, principalmente, salvar vidas.
Seu papel é oferecer uma barreira temporária contra a ação das chamas, fumaça e do calor. Assim, esse produto é parte indispensável no sistema de segurança de qualquer edificação.
A seguir, entenda como uma porta resistente ao fogo se caracteriza, como sua fabricação é regulamentada e os benefícios essenciais que ela oferece para situações de emergência. Acompanhe.
O que caracteriza uma porta resistente ao fogo?
A porta resistente ao fogo é caracterizada como um elemento construtivo voltado à proteção passiva contra incêndios.
Sua função é resistir a focos incendiários sob determinada temperatura e em um período específico de tempo. Dessa maneira, ela pode tanto evitar ou adiar a propagação do fogo, gases tóxicos e fumaças.
Utilizada em edificações residenciais, comerciais e hotéis, ela visa garantir que as pessoas e os animais presentes na estrutura saiam em segurança do local em situações de incêndio, até a chegada dos bombeiros.
Em geral, a porta resistente ao fogo é constituída por: folha de porta, batentes, vistas, dobradiças, ferragens e fechaduras. Todos os elementos da porta devem ter resistência às chamas, conforme a classificação indicada.
Como esse produto é regulamentado?
Como citado, a porta resistente ao fogo obrigatoriamente precisam estar em conformidade com a NBR 15281.
Trata-se da regulamentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ela estabelece os requisitos para construção, instalação, funcionamento, desempenho, manutenção e ensaio de porta resistente ao fogo para entradas de unidades autônomas.
A NBR 15281 vai além das portas resistentes à chama para unidades residenciais. Ela regula ainda os compartimentos específicos de edificações.
Eles consistem em espaços de uso determinado e próprio, que por isso são separados do restante da edificação por paredes e portas. Isso inclui quartos de hotel e de hospital, salas de máquinas de empresas, depósitos, cozinhas, salas de aula e laboratórios de escola, etc.
Em todo caso, a norma aponta que a porta resistente ao fogo deve ter sua ação de suportar incêndios por determinado período avaliada por meio de ensaios de resistência às chamas.
Essa resistência é caracterizada pela capacidade de suportar o fogo, proteger os ambientes contíguos, além de manter sua integridade, isolamento térmico, estabilidade e resistência mecânica por determinado período.
Por sua vez, essas propriedades são determinadas de acordo com ensaios realizados nos termos da NBR 6479.
A partir disso, a porta resistente ao fogo pode ser classificada de acordo com o tempo de resistência que apresenta. Ele pode ser de 30, 60 ou 90 minutos. O tipo mais comum encontrado no mercado é o primeiro, caracterizado pela sigla PRF-30.
Qual a importância da porta resistente ao fogo em edifícios?

Como você pôde ver, a aplicação da porta resistente ao fogo é imprescindível em termos de segurança contra incêndios.
Afinal, essa porta é desenvolvida conforme os requisitos, testes e ensaios de regulamentações específicas. Assim, ela é projetada para resistir ao calor e às chamas por um período determinado.
Dessa maneira, sua instalação ajuda a proteger as rotas de fuga e atrasar a propagação das chamas.
Portanto, a porta resistente ao fogo é parte essencial do sistema contra incêndios de um edifício. Isso porque, ela oferece rotas seguras de evacuação. Ou seja, permite que as pessoas saiam sem serem expostas às chamas, fumaça e calor intensos.
Uma das principais funções dessa porta é conter o fogo em uma área específica. Isso dá tempo para que os bombeiros cheguem ao local e controlem o incêndio antes que ele se espalhe para outras partes da edificação.
Além disso, ao retardar a propagação das chamas, o modelo ajuda a reduzir os danos estruturais e a propagação de fumaça tóxica. Isso auxilia a preservar a estrutura do local e facilita o trabalho dos bombeiros.
Inclusive, por limitar os danos causados pelo fogo, fumaça e calor, isso pode resultar em menor tempo de inatividade do edifício. O mesmo vale para a diminuição dos custos de reparo.
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