É a velha história: o barato sai caro. Às vezes, economizar um dinheirinho agora, custa muito no futuro. É importante pensar que você não está realmente poupando dinheiro se você tem que refazer o trabalho em apenas alguns anos. O certificado de qualidade de certos produtos ou serviços pode custar mais neste momento, mas irá garantir durabilidade por mais tempo e não trazer dor de cabeça. Veja algumas dicas de onde não deve se economizar durante uma obra!
Custo de Vida Útil e Custo de Construção
Custo de construção é o que você está pagando para construir a casa, o custo dos materiais, da mão de obra, do projeto, etc. Custo de vida útil inclui tanto o custo inicial para a construção da casa quanto os custos de manutenção que você vai incorrer nos 20 a 30 anos que se espera viver nela.
Quando você começa a selecionar materiais de construção esta diferença se torna clara. Por exemplo: você pode poupar com um pacote de portas baratas, mas se você levar em conta o custo de substituí-las uma vez (ou até duas vezes) ao longo de 20-30 anos, elas se tornam a opção mais cara de porta. Esteja atento ao custo de vida útil do início ao fim da obra!
1. Projeto
Tenha um projeto e não economize nele. Um projeto com pouco detalhamento gera confusão durante a obra e, consequentemente, custo extra para o cliente. O projeto é um documento formal que protege o morador. Caso algo não dê certo no final, o cliente pode exigir a entrega do que está previsto em projeto. O projeto também garante a previsão de gastos corretamente. Sem projeto, ou sem um projeto bem feito, muitas alterações e muitos gastos podem ir surgindo ao longo da obra, tornando-a muito mais cara. O projeto detalhado não deixa o orçamento estourar. Se for detalhado, o projeto ajuda a planejar a obra, colocar os custos na ponta do lápis e pensar nas possibilidades de dividir a empreitada em etapas, caso necessário.
2. Invista em metais sanitários economizadores e lâmpadas de led
Não economize em metais sanitários. Prefira sempre os que controlam o fluxo de água, ainda que custem mais caro, pois eles resultarão em economia a longo prazo. O mesmo vale para o sistema de iluminação: prefira as lâmpadas de led. Embora sejam mais caras, elas fazem a diferença na sua conta de luz.
3. Não atropele o andamento da obra
Em uma construção ou reforma, as coisas têm uma ordem para acontecer. Quando essa ordem é atropelada, por pressa do cliente ou por falta de conhecimento de quem a está gerenciando, o trabalho de alguma forma precisa ser refeito.
4. Proteja móveis e superfícies
Não economize na proteção das superfícies antes da pintura. Qualquer conserto em um móvel ou piso sairá mais caro do que o custo do material de proteção. Isso é algo simples que geralmente acarreta prejuízos e insatisfações durante obras de construção ou reforças.
5. Fuja de amadores e dos famosos “faz-tudo”
Nunca contrate profissionais que não sejam especializados. Um mau pedreiro ou empreiteiro é o primeiro item de uma obra malfeita. Economizar no eletricista, no encanador e no pedreiro pode significar curto-circuito, risco de incêndio, vazamentos de gás ou de água. Desconfie do fulano “faz-tudo” que um colega recomendou. Quando você contrata alguém assim para trabalhar na sua obra, geralmente muitas “gambiarras” aparecem. Fora que sempre é necessário fornecer material e fazer reajuste de preços, pois novas necessidades vão aparecendo a todo tempo. É uma cilada!
6. Áreas úmidas
Áreas como banheiros e lavanderias necessitam de revestimento. Não é bom realizar pintura em ambientes úmidos. Nesses casos, a duração da tinta é curta e, geralmente, é necessário realizar nova pintura a curto prazo, o que acaba saindo mais caro do que utilizar revestimentos em todo o espaço. Pode-se optar por peças de design mais simples e de menor custo.
7. Compre produtos certificados
Não vale a pena pagar barato por produtos que não tenham certificação ou selos. Eles garantem desempenho, qualidade e durabilidade.
8. Use os itens adequados para cada área
Na busca pela economia, muita gente acaba passando tinta látex à base de água na parte externa, se esquecendo de que, após uma chuva pesada, a pintura ficará danificada. É importante usar a tinta correta para cada ambiente, assim como prever os materiais ideais de acordo com a situação. Com o tempo, em uma região litorânea, uma luminária de ferro vai enferrujar, a melhor opção seria alumínio.
9. Materiais básicos devem ser de boa qualidade
Não economize na qualidade dos produtos que pretende ter em sua obra. Isso vale desde o tijolo que vai ser usado para construir a parede, o material do mobiliário, as portas e janelas, até os itens que ficam dentro das paredes, pisos e forros – como tubulações, material elétrico e de impermeabilização. Se forem de baixa qualidade, eles terão de ser substituídos em uma nova obra e o custo de reposição vai ser alto. Gaste uma só vez, mas gaste bem!
Os acabamentos merecem atenção especial. São itens caros por natureza e, mesmo os de qualidade baixa, as vezes são vendidos a preços exorbitantes no mercado. Esteja atento às empresas com certificações, bem indicadas e renomadas. A chance de ter problemas com elas é muito menor! Procure também por empresas especializas. A Rohden, por exemplo, trabalha com a fabricação de portas e é super especialista no assunto, podendo garantir qualidade no que faz e vende.