A importância do vidro na construção civil é verificada nos números globais do setor que apontou o crescimento na fabricação e pesquisas para melhorar ainda mais, a performance do material. Somente em 2022, foram produzidos 209 milhões do produto, sem contar itens como fibra e peças artísticas e especiais.
Com opções de uso em diferentes setores econômicos, é importante conhecer os principais tipos de vidro e as particularidades de cada modelo. Por esse motivo, elaboramos um artigo para detalhar o modo de fabricação e as aplicações indicadas para cada projeto construtivo.
Quais os tipos de vidro recomendados para construção civil?
O uso do vidro na construção civil ganhou espaço nas últimas décadas, contudo, o material é usado em diferentes segmentos econômicos. Entre os principais motivos, está a tecnologia empregada na fabricação, responsável pela criação de produtos que se destacam pelas características sustentáveis.
Além de serem duráveis, recicláveis e resistentes às intempéries, as placas de vidro oferecem uma beleza estética em qualquer tipo de edificação (residencial ou comercial). Em outras palavras, o material pode compor o projeto de fachadas, telhados, ambientes internos e ainda, ser usado em detalhes da decoração.
Juntamente com as questões estéticas e sustentáveis, existem tipos de vidro que são produzidos com técnicas para aumentar a proteção das edificações. A título de esclarecimento, podemos citar, alguns processos de modificação incorporados na superfície, como, por exemplo: anti-fog coating (evita embaçamento), antirreflexo e os temperados (com malha de arame e laminação).
O que diferencia os principais tipos de vidro?
Antes de apontar as diferenças dos principais tipos de vidro utilizados na construção civil, é importante conhecer os detalhes de alguns deles. Vale lembrar que a resistência final do material está diretamente relacionada com a técnica na qual é resfriado. Com esse entendimento, vamos elencar quatro opções que se destacam pelas características e aplicações:
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Vidro comum
Esse modelo de vidro é formado a partir do processo de recozimento, no qual o material fundido é colocado para resfriamento de forma lenta e controlada, até que alcance a temperatura ambiente. É válido esclarecer que o processo descrito evita que o produto fique vulnerável a alterações de calor ou choques mecânicos. Em geral, o vidro comum serve como base para formatação de outros materiais mais elaborados.
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Vidro reforçado com calor
Para alcançar o aumento na resistência ao calor, o material, que também é chamado de semi temperado, passa por um fortalecimento térmico que envolve o aquecimento do vidro comum, na temperatura entre 650 e 700°C. A técnica inclui um resfriamento rápido, feito em seguida, de modo a aumentar a resistência mecânica e térmica, que torna esse material duas vezes mais resistente que o comum.
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Vidro temperado
O processo de recozimento desse tipo de vidro alcança uma temperatura de 700ºC, feito por condução ou convecção. Com etapa de resfriamento acelerada por jato de ar nos dois lados da superfície, o material alcança resistência e segurança cinco vezes maior do que o tipo comum ou não tratado.
É importante reforçar que o procedimento efetuado torna o produto mais resistente à quebra. E caso isso aconteça, os fragmentos são pequenos, regulares e sem pontas, evitando uma série de acidentes mais graves.
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Vidro laminado
Os tipos de vidro detalhados anteriormente podem receber a técnica de laminação, contudo, o modelo mais empregado é o temperado. O procedimento é feito com a união de duas folhas, laminadas juntas com uma camada intermediária de interlayer.
Vale acrescentar que esse modelo é o mais preciso em termos de segurança e proteção; por isso, é indicado para fabricação de portas, paredes e janelas de edificações comerciais, que necessitam de maior proteção contra arrombamento e explosão. Além disso, o produto oferece ótima proteção contra radiação ultravioleta, o que torna adequado para telhados.
Como foi possível observar, o que diferencia os principais tipos de vidro é a técnica produtiva, o tratamento de recozimento e as aplicações às quais são submetidos. Por isso, o primeiro passo é identificar em qual situação o material será aplicado, de modo a obter o melhor custo-benefício.
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